Em junho se comemora o Dia dos Namorados. O amor vai estar no ar!
Com certeza todos nós já
ouvimos alguém falar a frase “Rolou uma química entre nós” ou algo
semelhante. Mas será mesmo que existe uma explicação científica para o
amor?
O sentimento não
afeta só o nosso ego de forma figurada, mas está presente de forma mais
concreta, produz reações visíveis em nosso corpo inteiro. Se não fosse
assim como explicar as mãos suando, coração acelerado, respiração
pesada, olhar perdido (tipo “peixe morto”), o ficar rubro quando se está
perto do ser amado?
Afinal, o
amor tem algo a ver com a Química? Na verdade o amor é química! Todos os
sintomas relatados acima têm uma explicação científica: são causados
por um fluxo de substâncias químicas fabricadas no corpo da pessoa
apaixonada. Entre essas substâncias estão: adrenalina, noradrenalina,
feniletilamina, dopamina, oxitocina, a serotonina e as endorfinas.
A
dopamina é considerada o “elemento químico do prazer”, que produz a
sensação de felicidade. A norepinefrina é o hormônio responsável pelo
desejo sexual entre um casal, é semelhante à adrenalina e causa a
aceleração do coração e a excitação. De acordo com Helen Fisher,
antropóloga e pesquisadora do amor da Universidade Rutgers, estes dois
elementos juntos causam elevação, energia intensa, falta de sono,
paixão, perda de apetite e foco único. Ela também afirma que “O corpo
humano lança o coquetel do êxtase do amor apenas quando encontramos
certas condições e… os homens produzem esse coquetel com mais
facilidade, por causa de sua natureza mais visual”.
Os pesquisadores estão usando
exames de ressonância magnética para analisar o cérebro das pessoas
enquanto elas observam a fotografia de quem amam. Segundo Helen Fisher,
famosa antropóloga e pesquisadora da Universidade Rutgers, o que eles
vêem nessas imagens durante a fase “não-penso-em-outra-coisa” do amor – a
fase da atração – é o direcionamento biológico de focar em uma única
pessoa. As imagens mostraram um aumento no fluxo de sangue nas áreas do
cérebro com altas concentrações de receptores de dopamina, substância
associada aos estágios de euforia, paixão e vício. Os altos níveis de
dopamina também estão associados à norepinefrina, que aumenta a atenção,
memória de curto prazo, hiperatividade, falta de sono e comportamento
orientado. Em outras palavras, casais nessa fase se concentram muito no
relacionamento e deixam de lado todo o resto.
Outra
possível explicação para o foco intenso e a idealização que ocorrem na
fase da atração vem dos pesquisadores do University College, em Londres.
Eles descobriram que as pessoas apaixonadas têm níveis mais baixos de
serotonina e os circuitos nervosos associados à avaliação dos outros são
reprimidos. Esses níveis mais baixos de serotonina são os mesmos
encontrados em pessoas com transtorno obsessivo-compulsivo, o que pode
ser a explicação da obsessão que os apaixonados têm por seus parceiros.
Acontece que essa sensação pode não
durar muito tempo, neste ponto os casais têm a impressão que o amor
esfriou. Com o passar do tempo o organismo vai se acostumando e
adquirindo resistência, passa a necessitar de doses cada vez maiores de
substâncias químicas para provocar as mesmas sensações do início. É aí
que entra os hormônios ocitocina e vasopressina, são eles os
responsáveis pela atração que evolui para uma relação calma, duradoura e
segura, afinal, o amor é eterno (ou não, rsrsrs)!
Fonte: HowStuffWorks e Liria Teles – Brasil Escola
A dopamina produz a sensação de felicidade, a adrenalina causa a aceleração do coração e a excitação. A noradrenalina é o hormônio responsável pelo desejo sexual entre um casal, nesse estágio é que se diz que existe uma verdadeira química, pois os corpos se misturam como elementos em uma reação química.
ResponderExcluirMas acontece que essa sensação pode não durar muito tempo, neste ponto os casais têm a impressão que o amor esfriou. Com o passar do tempo o organismo vai se acostumando e adquirindo resistência, passa a necessitar de doses cada vez maiores de substâncias químicas para provocar as mesmas sensações do início. É aí que entra os hormônios ocitocina e vasopressina, são eles os responsáveis pela atração que evolui para uma relação calma, duradoura e segura, afinal, o amor é eterno!
Rodrigo
Paraná