Apesar da origem divina, da beleza e da bênção do casamento, ele não é um relacionamento fácil. Aliás, é muito difícil. As muitas separações e os muitos divórcios, bem como a tendência cada vez maior de uniões temporárias e informais, sem compromissos mútuos, o comprovam.
O casamento parece muito simples e muito fácil na fase de descoberta da pessoa amada. Parece muito fácil nas fases seguintes de aproximação progressiva (namoro, noivado e casamento), na lua-de-mel e nos primeiros anos de vida conjugal.
O casamento é difícil por várias razões, especialmente por causa das diferenças entre os cônjuges. São duas pessoas de sexos diferentes — fisiologia diferente, sentimentos diferentes, momentos críticos diferentes, emoções diferentes. São duas pessoas de temperamentos diferentes — não há duas pessoas iguais nem entre aquelas que têm o mesmo pai e a mesma mãe, e a mesma educação. São duas pessoas de históricos diferentes — até mesmo quando são da mesma raça, da mesma religião, da mesma pátria, da mesma cultura e do mesmo nível socioeconômico.
Um cônjuge não pode submeter o outro. Nem o homem nem a mulher. Ambos precisam aprender a arte de conviver — “viver em comum com outrem em intimidade, em familiaridade”
Os ministros religiosos que celebram casamento precisam mudar o discurso de anos a fio. Temos enfatizado mais a fidelidade do que a realização pessoal dos cônjuges. É nosso dever dar a mesma importância à fidelidade e à felicidade, pois uma leva à outra e vice-versa. A felicidade conjugal torna quase impossível o adultério, e a fidelidade conjugal torna quase impossível a abertura de feridas de cura demorada e sofrida.
Felicidade e fidelidade...
ResponderExcluirambos são muito importantes, se num casamento ambos sentem-se feliz um ao lado do outro, acredito que não haja adultério pois um completa o outro.
Acredito que amo e sou amada dessa forma...