terça-feira, 28 de outubro de 2014

RECEITA PARA UMA FAMÍLIA FELIZ



PARA REFLETIR....LINDO TEXTO!!! 

Família é prato difícil de preparar. São muitos ingredientes. Reunir

todos é um problema…Não é para qualquer um. Os truques, os segredos, o

imprevisível. Às vezes, dá até vontade de desistir…

Mas a vida… sempre arruma um jeito de nos entusiasmar e abrir o apetite. O tempo põe a mesa, determina o número de cadeiras e os lugares. Súbito, feito milagre, a família está servida. Fulana sai a mais inteligente de todas. Beltrano veio no ponto, a mais brincalhão e comunicativo, unanime. Sicrano, quem diria? Solou, endureceu, murchou antes do tempo. Este é o mais gordo, generoso, farto, abundante. Aquele, o que surpreendeu e foi morar longe.
Ela, a mais apaixonada. A outra, a mais consistente…Já estão aí? Todos?

Ótimo. Agora, ponha o avental, pegue a tábua, a faca mais afiada e tome alguns cuidados. Logo, logo, você também estará cheirando a alho e cebola.
Não se envergonhe de chorar. Família é prato que emociona. E a gente chora mesmo. De alegria, de raiva ou de tristeza. Primeiro cuidado: temperos exóticos alteram o sabor do parentesco. Mas, se misturadas com delicadeza, estas especiarias, que quase sempre vêm da África e do Oriente e nos parecem estranhas ao paladar tornam a família muito mais colorida, interessante e saborosa. Atenção também com os pesos e as medidas. Uma pitada a mais disso ou daquilo e, pronto: é um verdadeiro desastre. Família é prato extremamente sensível. Tudo tem de ser muito bem pesado, muito bem medido. Outra coisa: é preciso ter boa mão, ser profissional. Principalmente na hora que se decide meter a colher. Saber meter a colher é verdadeira arte. Uma grande amiga minha desandou a receita
de toda a família, só porque meteu a colher na hora errada. O pior é que ainda tem gente que acredita na receita da família perfeita. Bobagem. Tudo ilusão. Não existe Família à Oswaldo Aranha; Família à Rossini, Família à Belle Manière; Família ao Molho Pardo (em que o sangue é fundamental para o preparo da iguaria). Família é afinidade, é à Moda da Casa. E cada casa gosta de preparar a família a seu jeito. Há famílias doces.
Outras, meio amargas. Outras apimentadíssimas. Há também as que não têm gosto de nada, seria assim um tipo de Família Dieta, que você suporta só para manter a linha.Seja como for, família é prato que deve ser servido sempre quente, quentíssimo. Uma família fria é insuportável, impossível de se engolir.
Enfim, receita de família não se copia, se inventa. A gente vai aprendendo aos poucos, improvisando e transmitindo o que sabe no dia a dia. A gente cata um registro ali, de alguém que sabe e conta, e outro aqui, que ficou no pedaço de papel. Muita coisa se perde na lembrança. Principalmente na cabeça de um velho já meio caduco como eu. O que este veterano cozinheiro pode dizer é que, por mais sem graça, por pior que seja o paladar, família é prato que você tem que experimentar e comer. Se puder saborear, saboreie.
Não ligue para etiquetas. Passe o pão naquele molhinho que ficou na porcelana, na louça, no alumínio ou no barro.
Aproveite ao máximo. Família é prato que, quando se acaba, nunca mais se repete.”
Fonte: Trechos do livro “O Arroz de Palma” de Francisco Azevedo.



PS. Com 87 aninhos é uma jóia, porque vale mais que ouro e brilha

mais que um brilhante. Porque é a mais incrível de todas as mães  e tem uma simpatia cativante.  Que nos ensinou a verdadeira arte de amar e viver.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

TAMANHO REALMENTE IMPORTA QUANDO SE TRATA DE ORGASMO FEMININO



 A chave para o orgasmo feminino não está no tamanho do pênis, e sim do clitóris. Pelo menos é o que sugere um estudo do Hospital do Bom Samaritano de Cincinnati, em Ohio, Estados Unidos. De acordo com os pesquisadores, quanto maior e mais próximo o clitóris é da vagina, maior o prazer sexual.
A pesquisa utilizou imagens de ressonância magnética para digitalizar região pélvica de 30 mulheres com idade média de 32 anos. Dez delas relatavam problemas para atingir o orgasmo ou até mesmo nunca ter chegado lá, apesar das tentativas. O restante tinha uma experiência normal durante o sexo.
“Embora a função sexual adequada seja complexa, documentamos que o tamanho do clitóris e a localização pode ser primordial para impactar a função sexual, especificamente o orgasmo”, escreveu a equipe de pesquisadores em artigo publicado no “Journal of Sexual Medicine”.
Quanto menor e mais distante da vagina era o clitóris, mais as mulheres relatavam dificuldades em atingir o prazer sexual. Segundo o artigo, a descoberta pode ajudar a criar estratégias para o tratamento de mulheres que sofrem com disfunção sexual. A equipe de pesquisadores acredita que “embora essas características físicas não possam ser alteradas, a compreensão da fisiologia da resposta sexual feminina já é um avanço”.
- Não há nenhum ponto G. Há um ponto C, o clitóris - afirmou Susan Oakley, principal autora da pesquisa do Hospital Bom Samaritano ao “LiveScience“. - Ele é a fonte de muito prazer sexual para a mulher.
O clitóris
Durante a embriogênese, o desenvolvimento dos órgãos urinários e reprodutores começa igual para homens e mulheres e a genitália é chamada falo. Quando os hormônios sexuais começam a agir, ela se desenvolve e dá origem ao clitóris ou ao pênis, o que os torna homólogos. A cabeça ou glande do clitóris apresenta normalmente oito mil feixes de fibras nervosas, aproximadamente o dobro do que possui o pênis.